Levantamento de casos de discopatias toracos lombares tratadoscom fisioterapia veterinária
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Abstract
A doença do disco intervertebral (DDIV) é uma das causas mais comuns de alterações neurológicas em cães. Uma afecção provocada pela degeneração do disco intervertebral, podendo ocorrer extrusão ou protusão, causando compressão da medula ou raízes nervosas. A apresentação clínica varia e depende da localização da lesão, volume de material no interior do canal medular, e da velocidade com que é ejetado. São classificadas em paciente ambulante, grau I e II. Pacientes não ambulantes, grau III, IV e V. Método: Foi feito levantamento da casuística, entre janeiro a dezembro de 2011, na Fisio CarePet (Unidade de São Bernardo do Campo), com (n=50) cães com histórico de DDIV e que não passaram por procedimento cirúrgico, e foram indicados para fisioterapia veterinária após tratamento clinico para a recuperação do status neurológico. Os grupos foram subdivididos e foi instituído o protocolo fisioterápico para cada grau de lesão. Cães de grau I foi realizado laserterapia e cinesioterapia, grau II, III e IV foi realizado, eletroterapia (FES), laserterapia e magnetoterapia, cinesioterapia e hidroterapia; em cães de grau V feita também a associação de estímulo de cauda para desenvolver o andar espinhal. Resultados e discussão: Dos 50 cães, os de DDIV grau I (n=14), grau II (n=8), grau III (n=11) e grau IV (n=6), todos obtiveram a melhora da função neurológica. Cães com DDIV grau V (n=11)foram encaminhados para a fisioterapia para ganho de massa muscular e desenvolvimento da marcha involuntária, desses, 1(9,2%) voltou à dor profunda, 5 (45,4%) desenvolveram o andar medular e 5 (45,4%) continuaram paralisados e sem percepção de dor. A fisioterapia em cães paralisados e sem percepção de dor profunda, mostrou-se benéfica na recuperação da massa muscular, regeneração nervosa e para desenvolver o andar espinhal. Conclusão: O tratamento fisioterápico se mostrou eficaz na recuperação de cães com discopatias de grau I a IV e não tratados cirurgicamente e de importância considerável para desenvolver o andar medular em cães que não voltaram à dor profunda.
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