Aplicação de sonda nasoesofágica e suas complicações de posicionamento
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Abstract
Aos pacientes que não consomem suas necessidades nutricionais mínimas é necessária a intervenção com suporte nutricional. As sondas nasoesofágicas são recomendadas para situações de curto período e têm o benefício de não necessitarem de anestesia. As principais complicações de posicionamento relatadas são pneumonia aspirativa, pneumotórax, perfurações, enfisema, fistula broncopleural e morte. Métodos para essa avaliação são descritos na literatura, porem alguns são considerados não confiáveis, sendo a radiografia de tórax o mais adequado. Método: Estudo retrospectivo de sondagem nasoesofágica em cães e gatos com destaque às confirmadas via radiografias, no período de janeiro de 2011 a dezembro de 2012. Os dados foram analisados no total, com considerações às espécies, idade, sexo, escore de condição corporal e categoria de doença de base. Resultados e Discussão: No período foram colocadas 165 sondas, 142 em cães e 23 em gatos. Dentre as confirmadas por radiografia, 3% estavam na traqueia; 7,4% enroladas no esôfago; 89,6% posicionadas no esôfago. Das posicionadas no esôfago apenas 43% estavam com a extremidade terminal entre o 6º e 9º espaço intercostal (considerado adequado pela instituição), sendo necessário nos outros 57% o reposicionamento da mesma. Para cães as complicações ou posicionamento inadequado somaram 59,3% e para gatos 41,2%. Não foi encontrado nenhum outro estudo que tenha avaliado o posicionamento das sondas nasoesofágicas em cães e gatos. Conclusão: Emprego de sonda nas esofágica é possível e indicado para qualquer idade, sexo e escore de condição corporal e a radiografia é importante na confirmação do posicionamento da sonda para evitar as complicações relatadas.
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