Análise bromatológica da farinha da parte aérea da araruta (Maranta arundinacea L. 1753) para uso na suplementação de galos caipira
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Abstract
Foi realizada a análise bromatológica da farinha da parte aérea da araruta
(Maranta arundinacea L.1753), e discutida a possibilidade do seu uso como
complemento na alimentação de galos caipira. O trabalho foi desenvolvido no
Setor de Forragicultura e no Laboratório de Bromatologia da UFRB (Cruz das
Almas – Bahia). O município apresenta temperatura média anual de 24,5°C e
a umidade relativa do ar de aproximadamente 82%. No momento do corte, as
plantas estavam com aproximadamente 60cm de altura e dez meses de idade,
que é o período final de crescimento vegetativo e início da fase reprodutiva, e
foi escolhido por coincidir com a colheita dos rizomas. Foram coletadas nove
amostras de áreas aleatórias utilizando-se um quadrado de metal com 40cm2.
Todas as amostras foram homogeneizadas formando um pool do qual se retirou
três alíquotas com 150g as quais foram colocadas em bandejas de alumínio de
papel inox e levadas para a estufa de ventilação forçada sob uma temperatura
de 60°C ficando por quatro dias seguidos e após esse período, foram moídas
em picadeira equipada com peneira 0,8mm para a produção da farinha.
Ao final do quarto dia, as amostras passaram pela análise bromatológica.
Avaliou-se as amostras em triplicata, quanto ao teor de matéria seca (MS);
lignina (LIG); fibra em detergente neutro (FDN); fibra em detergente ácido
(FDA); matéria mineral (MM) e extrato etéreo (EE) (Silva; Queiroz 2006)
e proteína bruta (PB) com o método de Kjeldahl. As análises das amostras
apontaram para os teores de matéria seca (95,54%), fibra detergente neutro
(65,54%) e fibra detergente ácido (43,41%) lignina (12,46%); matéria mineral
(11,68%); extrato etéreo (4,34%) e proteína bruta (10,59%). Esses resultados
sugerem que os parâmetros avaliados apresentaram valores fora dos desejados
para utilização como suplemento nutricional para galos caipira. Sendo assim,
sugere-se que sejam realizados novos estudos utilizando-se plantas com idades
inferiores a dez meses a fim de mensurar os teores de lignina e proteína bruta
adequados para a suplementação.
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