I Fórum de qualidade e biossegurança no diagnóstico da raiva em Recife: perspectivas e mudanças de paradigma

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A. C. R. Araujo
J. M. L. Machado
L. A. M. Silva
J. C. T. Oliveira
E. S. Gomes
M. A. A. Boller

Abstract

Diante da necessidade de elencar a situação atual do rebimento e das condições de amostras para raiva no Laboratório Nacional Agropecuário em Pernambuco LANAGRO/PE, amostras estas, potencialmente infectantes que vem sendo expostas de modo indiscriminado em alguns casos, se fez necessária a realização do l Fórum de Qualidade e Biossegurança no Diagnóstico da Raiva, entre os dias 15 e 16 de Novembro de 2011 em Recife-PE. Este Fórum teve como objetivo promover a discussão e o debate sobre a Qualidade e a Biossegurança no diagnóstico da Raiva, destacando de modo inclusivo a coleta, acondicionamento e envio do material, visando ainda a implementação do método para a padronização e conformidades das amostras, garantindo assim a Biossegurança para os profissionais envolvidos direta e indiretamente no monitoramento e controle da Raiva no Estado. Durante o evento, que teve como público alvo Médicos Veterinários, Médicos Sanitaristas, Epidemiologistas, Gestores das Regionais de Saúde e Profissionais envolvidos no controle da Raiva, foram levantados temas relevantes sobre a realidade e por vezes, o obstáculo do envio de amostras de alguns Municípios de Pernambuco. Na ocasião, pudemos conceber que, o controle e o monitoramento da raiva, é uma realidade ainda pouco difundida e prioritária em alguns Municípios mais distantes da Capital. A distância geográfica e a ausência de treinamento para profissionais envolvidos, também foi destacado como sendo um dos impedimentos para o envio das amostras. Através das palestras e dados compartilhados com o publico, foi elaborada uma pactuação entre os Gestores Municipais e a Secretaria de Saúde do Estado junto ao LACEN/PE, as estratégias de melhorias para a consolidação da qualidade e biossegurança na Vigilância epidemiológica da raiva. Foi acordado o compromisso do Estado: Acompanhar e orientar os trabalhos de capacitação verificando o cronograma de execução das atividades; Fornecer normas e instruções para execução das atividades; Liberar os recursos financeiros previstos para a execução das capacitações e treinamentos; Proporcionar condições físicas e financeiras para a execução das capacitações e supervisões; Estruturar as Regionais de Saúde para o envio das amostras dos Municípios da sua Regional. As amostras, deverão chegar ao laboratório em condições adequadas de serem trabalhadas e para que isso ocorra, se faz necessário que as Normas de Qualidade e de Biossegurança, sejam obedecidas e os profissionais responsáveis pela coleta, acondicionamento e envio desta(s) amostra(s) tenham o conhecimento básico sobre a zoonose e a técnica de coleta padronizada, através da efetiva realização desta pactuação. Podemos avaliar que, apartir deste eventos, e no cumprimento dos acordos entre as partes envolvidas, ocorreu uma melhora significativa. Sabemos que o ideal ainda está em construção mas, o passo inicial se deu, no momento em que a discussão sobre a importancia da vigilância epidemiológica da Raiva, foi democratizada e todos se fazem protagonistas nessa luta, que é a erradicação da raiva no Estado de Pernambuco. 

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AraujoA. C. R.; MachadoJ. M. L.; SilvaL. A. M.; OliveiraJ. C. T.; GomesE. S.; BollerM. A. A. I Fórum de qualidade e biossegurança no diagnóstico da raiva em Recife: perspectivas e mudanças de paradigma. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia, v. 10, n. 2/3, p. 91-91, 11.
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