Vírus de Newcastle em aves silvestres de vida livre próximas à granja matrizeira em Mogi das Cruzes-SP
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Abstract
A Doença de Newcastle (DNC) é uma doença causada por um vírus, pertencente à Família Paramyxoviridae, altamente contagiosa e comumente encontrada em aves silvestres e comerciais1. É uma das mais devastadoras doenças da avicultura mundial, por ser capaz de causar grandes perdas econômicas2. A DNC pode ser encontrada na forma severa, em galinhas, guinés, faisões, codornas e pombos. Na forma branda em perus, patos e gansos. A mesma pode ser carreada por pássaros, psitacídeos e outras aves silvestres, sendo que estas podem não apresentar sinais clínicos da doença3. A infecção pode ocorrer por meio da inalação ou ingestão de água, comida e fômites contaminados. De acordo com a virulência da cepa viral, a doença pode manifestar-se desde uma infecção subclínica, onde os sintomas são inaparentes ou discretos, até uma doença fatal. Os sinais clínicos da doença aguda abrangem quadros gastrointestinais, cianose, dispneia, entre outros. Na doença crônica, alterações do sistema nervoso central4. A manifestação clínica e a mortalidade variam segundo a patogenicidade da amostra do vírus. Essa patogenicidade pode variar de muito alta (velogênica), intermediária (mesogênica) à muito baixa (lentogênica) (Jones , 2006). As cepas velogênicas fazem parte da lista de doenças de notificação obrigatória da OIE (“World Organisation for Animal Health”)2. Países exportadores estabelecem monitoramentos constantes da doença para avaliar a sua situação, bem como tentar evitar a entrada da doença no país. Em muitos países, incluindo o Brasil, a doença vem sendo controlada em plantéis comerciais por meio da vacinação, mediante as vacinas aprovadas e com controle de qualidade verificado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento5
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