Carcinoma de células transicionais prostático em cão – Relato de caso
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Abstract
A próstata é examinada por palpação abdominal ou retal, quanto à presença de infecção, hipertrofia, cistos e tumores. Um nítido aumento da glândula, pode levar à sintomas como fraqueza das patas posteriores, deambulação com o dorso arqueado e um caminhar rígido e contido, e dor durante a micção e defecação, o que frequentemente resulta em constipação (CHRISTIANSEN, 1988). A neoplasia primária prostática mais comum em cães é o adenocarcinoma. A incidência parece ser baixa em cães, com cerca de 5% de todos os cães com moléstia prostática apresentando neoplasia. A segunda afecção neoplásica prostática mais comum é o carcinoma de células de transição. O carcinoma de células de transição da próstata pode ocorrer por meio de extensão direta de lesão da bexiga ou da uretra ou de alterações neoplásicas nas próprias células do ducto peri-uretral. Os sintomas clínicos estão frequentemente relacionados com a obstrução uretral parcial. Com a uretrocistografia retrógrada por distensão, a assimetria e o estiramento peri-uretral, a torção, ou a destruição da uretra prostática podem ser detectados. Somente biópsia permite a diferenciação do adenocarcinoma prostático (BARSANTI, 1992). Cães das raças Airedale, Beagle e Scottish Terrier são citados como predispostos ao desenvolvimento de neoplasias vesicais, enquanto Pastores Alemães quase nunca aparecem nas descrições deste tipo de tumor (MEUTEN, 2002). Apesar de representar a neoplasia mais comum do trato urinário, as baixas incidências do carcinoma de células transicionais associadas às características individuais do caso em questão reafirmam a importância da exposição deste relato.
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