Diagnóstico e monitoramento da raiva em Olinda Pernambuco – positividade para raiva em morcego não hematófago
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Abstract
A cidade de Olinda, localizada na Nordeste do Brasil, distante 6 km de Recife, a Capital Pernambucana, tem como principal característica, o pólo turístico. A população é estimada em 375. 559 habitantes. A cidade alta de Olinda é formada por extensa área verde, o que proporciona a presença e a permanência de quirópteros. No mês de Abril de 2012, foi encaminhada para o diagnóstico da raiva, um quiróptero da espécie Molossus molossus, fêmea, adulta. Segundo as informações coletadas no Formulário Único de Requisição de Exames para Síndrome Neurológica, o morcego foi encontrado em uma residência no Bairro Amaro Branco e apresentava incoordenação e alteração comportamental. O proprietário da residência confirmou que não houve agressão ou contato com o animal, que veio a óbito. A prova de Imunofluorescência Direta diagnosticou positividade para o vírus para raiva, o que foi confirmada na Prova Biológica. Podemos entender que o crescimento desordenado e o desmatamento podem corroborar com o aumento de casos de morcegos positivos para a raiva. A vigilância por sua vez, se faz necessária para que haja o controle epidemiológico eliminação da doença através do monitoramento do vírus rábico na região através do envio de amostras de animais suspeitos, para o diagnóstico. No Nordeste, mais precisamente na Cidade de Floresta, Sertão Pernambucano, um garoto de 14 anos foi agredido por um morcego hematófago e infectado pelo vírus da raiva em outubro de 2008. O protocolo utilizado foi uma adaptação do Protocolo de Minwalker, e desta forma foi criado o Protocolo de Recife. O caso Marciano, como ficou conhecido, foi o segundo no mundo de cura da raiva, porém com sequelas. A partir daí, as autoridades sanitárias intensificaram a vigilância na tentativa de evitar que outros episódios sucedam. O fato ocorrido em Olinda alerta as autoridades sanitárias para o risco de contrair a raiva, através de espécies de quirópteros inclusive não hematófagos. A educação ambiental para a população em geral, se faz necessária para que as espécies sejam presevadas em função da sua importância no meio ambiente, mas, que sejam observadas as orientações e recomendações relacionadas à presença destes animais.
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