Caracterização fenotípica do camundongo mutante equilíbrio que apresenta alterações motoras e do sistema vestibular
Main Article Content
Abstract
O camundongo mutante recessivo denominado equilíbrio (eqlb), que apresenta deficiência de equilíbrio e incoordenação motora, foi originado em um projeto de mutagênese que utilizou o agente químico N-Ethyl-N-Nitrosourea (ENU) [1]. O exame histopatológico de tais animais evidenciou a formação anormal das camadas celulares do cerebelo, com desorganização da camada de células de Purkinje e espessamento da camada granular externa. O seu mapeamento genético identificou a mutação no gene NADPH oxidase 3 (Nox3), cromossomo 17, que pode causar alterações na formação das otocônias e no sistema vestibular, responsável pela manutenção do equilíbrio e postura corporal [2,3]. Inicialmente, caracterização fenotípica dos mutantes equilíbrio abrangeu a avaliação geral do fenótipo, utilizando uma bateria de testes comportamentais que objetivaram a observação do estado geral de saúde, dos reflexos neurológicos, das habilidades sensoriais e da função motora. Esses testes comportamentais, realizados no campo aberto, confirmaram essas alterações pela observação de maior queda do trem posterior e redução no reflexo de endireitamento que apontam para prejuízo do sistema psicomotor, enquanto que a redução na resposta ao toque e da irritabilidade mostraram que os mutantes também apresentam prejuízo no sistema sensorial. [4]. Com base nesses dados, o presente trabalho foi delineado para caracterizar o fenótipo do camundongo mutante equilíbrio por meio de testes comportamentais e de compara-lo ao dos camundongos BALB/c para propiciar a validação do modelo animal.
Article Details
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional
2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusica da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios instituicionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre);