Imunomarcação de metaloproteinase 2 e 9 e seus respectivos inibidores teciduais como potenciais indicadores prognósticos para mastocitomas cutâneos caninos
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Abstract
O mastocitoma cutâneo canino (MCT) apresenta comportamento biológico variável: alguns tumores demonstram características benignas, enquanto outros crescem de forma agressiva e metastática.1-4 O auxílio de indicadores prognósticos complementares aos sistemas de classificação histopatológicos propostos por Patnaik, Ehler e Macewen2 and Kiupel et al.5 podem tornar as avaliações mais precisas e reduzir as variabilidades intra e inter-observadores. As metaloproteinases de matriz (MMPs) são enzimas fundamentais para a progressão das neoplasias, pois favorecem a degradação da matriz extracelular e, consequentemente, o processo de metastatização.6,7 Sendo assim, a caracterização da expressão das MMPs pode ser uma potencial ferramenta prognóstica para animais com MCTs. As MMPs 2 e 9, conhecidas como gelatinases, destacam-se pela sua capacidade de degradar colágeno tipo IV, um dos principais componentes da membrana basal.8 MMP-2 também é capaz de hidrolisar alguns colágenos, laminina e TGF-β. Já a MMP-9 é expressa por leucócitos polimorfonucleares (PMNL), macrófagos e endotélio, atuando sobre colágenos, proteoglicanos e elastina.9 A atividade das MMPs é regulada por enzimas denominadas Inibidores Teciduais de Metaloproteinases (TIMPs).10 TIMP-1 e TIMP-2 inibem a ação das gelatinases MMP-9 e 2 respectivamente.8,11 O presente trabalho foi delineado para caracterizar a expressão imunohistoquímica da MMP-2 e MMP-9, bem como os seus inibidores teciduais, TIMP-2 e TIMP-1, em mastocitomas cutâneos caninos, e verificar sua associação com os tipos histopatológicos, mortalidade relacionada à doença e sobrevida pós-cirúrgica.
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