Plasmídeos e genes de resistência às quinolonas e cefalosporinas de terceira geração em amostras clínicas e comensais de Escherichia coli isoladas de frangos de corte, poedeiras e perus no Brasil
Main Article Content
Abstract
A pressão seletiva causada pelos antibióticos utilizados como promotores de crescimento ou terapêuticos em animais de produção é uma preocupação atual no mundo todo.1,2 Recentemente, vários trabalhos demonstraram que estirpes de bactérias patogênicas e/ ou multirresistentes são selecionadas no contexto da produção animal.2 Dentre os antibióticos aos quais as bactérias têm apresentando aumento nos níveis de resistências estão as quinolonas e cefalosporinas de terceira geração. Antibióticos pertencentes a essas classes são os mais utilizados na medicina humana e veterinária mundialmente. Normalmente os mecanismos de resistência a essas classes são mediados por plasmídeos e envolvem a produção de enzimas que hidrolisam os antibióticos, como as beta-lactamases de espectro estendido (ESBL), ou bombas de efluxo e proteção do alvo da molécula dos antimicrobianos, no caso da resistência quinolonas (PMQR).3,4 Elementos genéticos móveis como plasmídeos, transposons e integrons têm um papel crucial na disseminação e evolução de genes que codificam essas enzimas entre bactérias.5 Levando isso em conta, o objetivo desse trabalho foi avaliar a presença de plasmídeos e genes de resistência em amostras comensais e patogênicas (avian pathogenic E. coli - APEC) de Escherichia coli isoladas de frangos, poedeiras e perus de criações comerciais utilizando técnicas moleculares.
Article Details
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional
2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusica da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios instituicionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre);