Estudo do manual de normas técnicas do tratamento profilático antirrábico humano para profissionais da 15ª CRES - Crateús/CE, 2010
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Abstract
A raiva é uma doença infecciosa aguda, caracterizada por um quadro neurológico, que evolui para óbito em poucos dias. Apresenta dois ciclos básicos de transmissão: o urbano, cujos principais reservatórios são os cães e gatos, e o silvestre, que ocorre principalmente entre morcegos, macacos e raposas, com destaque para o sagui no Estado do Ceará. Essa doença é de extrema importância para saúde pública, devido a sua letalidade de aproximadamente 100%. O diagnóstico laboratorial da raiva é de fundamental importância para o tratamento profilático humano pós-exposição, mediante a aplicação de imunobiológicos específicos, e para a adoção de medidas que visam o controle da doença. O objetivo deste trabalho foi realizar estudo do manual de normas técnicas do tratamento profilático antirrábico humano com profissionais de saúde no universo dos 11 municípios que compõem a 15ª CRES – Crateús. A partir desta ação foi realizado estudo quantitativo descritivo, baseado no Art.6º, inciso III da lei Nº 8.080/90, que inclui no campo de atuação do SUS a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde. Durante os meses de outubro e novembro do ano de 2010, foram realizadas 05 oficinas, sendo dois médicos veterinários do NUVET/SESA e um da 15ª CRES Crateús os facilitadores, e foram capacitados 42 enfermeiros,12 médicos, 05 agentes de imunização, 03 coordenadores de vigilância sanitária, 08 veterinários e 09 agentes de controle de endemias. Tratar pessoas agredidas por animais é atividade rotineira das equipes de Atenção Básica / Estratégia Saúde da Família e da Vigilância em Saúde que devem ser desenvolvidas visando tornar viáveis os princípios e diretrizes de acesso universal e da integralidade do cuidado conforme a necessidade de saúde utilizando a epidemiologia para o estabelecimento de prioridades. Concluímos que a difusão de informações relativas ao processo saúde-doença, as doenças e suas formas de prevenção e controle proporcionam um melhor conhecimento sobre os fatores condicionantes e a situação de saúde. Capacitar profissionais que trabalham em diferentes setores da saúde favorece a definição de prioridades, a elaboração e na manutenção das ações de controle de agravos a serem desenvolvidas de acordo com as suas especificidades.
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