Potencial inibitório de nisina sobre Staphylococcus aureus em queijo minas artesanal do cerrado
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Abstract
Os queijos Minas artesanais são reconhecidos por sua identidade sensorial única, mas por serem fabricados com leite cru, podem apresentar riscos de transmissão de patógenos para os seus consumidores . Tal fato torna-se ainda mais agravante devido a esses queijos serem comercializados sem passarem por uma maturação adequada. Tem sido observado que adição de antimicrobianos podem retardar ou até mesmo inibir o crescimento de Staphylococcus aureus nos queijos. O presente trabalho investigou o potencial antimicrobiano da nisina sobre as contagens de S. aureus em queijo Minas artesanal durante período de 60 dias de maturação. A fabricação dos queijos foi realizada em unidades produtoras de queijo artesanal na região do Cerrado as contagens de S. aureus foram determinadas nos tempos três, 7, 14, 30, 45, 60 dias após a fabricação utilizando-se Petrifilm 3M – Rapid S. aureus (RSA) Count Plate (AOAC 981.15). O experimento foi executado em três repetições, por produtor, sendo utilizadas as concentrações de nisina de 100 ou 500 IU.mL-1 . No controle não foi incluída a nisina. Diferentemente das regiões do Serro, Canastra e Araxá, a adição das doses de nisina não apresentaram efeito na redução das contagens populacionais de S. aureus nos queijos Minas artesanais da região do Cerrado durante o período de maturação adotado. Os resultados sugerem que a resistência de S. aureus com nisina pode variar entre as regiões, uma vez que diferentes efeitos já foram observados nos estudos envolvendo queijos Minas artesanal do Serro, Canastra e Araxá. Outros antimicrobianos devem ser testados com a finalidade de promover a disponibilização no mercado de queijos frescos passiveis de serem consumidos com segurança.
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