Segurança clínica do tratamento de vacas lactantes com silimarina e ocitocina
Main Article Content
Abstract
O presente trabalho investigou a segurança clínica dos tratamentos com silimarina ou ocitocina em vacas lactantes. Foram utilizadas vacas leiteiras mestiças pertencentes à bovinocultura leiteira no município de Nova Brasilândia, região oeste do Estado de Rondônia, Brasil. As vacas foram randomizadas pela produção leiteira diária e pelo tempo de ordenha, constituindo-se três grupos homogêneos com seis animais cada: T1= controle não tratado, T2= tratadas com a dose oral de 2g de silimarina e T3= tratadas com ocitocina 10 UI administrada via intramuscular (controle positivo). No delineamento experimental, as vacas foram avaliadas em três momentos, antes do tratamento (AT), durante o tratamento (DT) (cinco dias consecutivos de tratamento com uma dose diária) e cinco dias após o término do tratamento (TT). As amostras de sangue foram colhidas em cada período experimental (AT, DT e TT) para análise sorológica de aspartato aminotransferase (AST), alanina aminotransferase (ALT), glicose, triglicerídeos, colesterol, creatinina e ureia. Não foram observadas alterações significativas nos valores séricos de ALT, glicose, triglicerídeos, colesterol e creatinina das vacas tratadas com os dois compostos. No entanto, houve aumento transitório nos valores da atividade enzimática de AST em vacas tratadas com ocitocina. O tratamento de vacas com silimarina resultou em diminuição de 25% dos valores séricos de ureia. Os resultados do estudo bioquímico sérico dos animais confirmaram a segurança clínica dos tratamentos efetuados tanto com ocitocina como com silimarina, pois não foram observadas alterações significativas na funcionalidade hepática e renal das vacas tratadas durante a lactação com os dois tipos de produtos empregados.
Article Details
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional
2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusica da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios instituicionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre);