Atividade in vitro do óleo essencial ultradiluído de Aloisia polystachia frente a Staphylococcus aureus

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

T. T. Nader
A. H. Leonel
C. Y. Henrique
A. M. S. Pereira

Resumo

A mastite, um processo inflamatório da glândula mamária, é a enfermidade mais prevalente em rebanhos bovinos destinados à produção leiteira, impactando negativamente a economia desse setor (LANGONI et al., 2011). Um rebanho com 15% de ocorrência de mastite bovina pode apresentar 60% de perda de receita bruta (LOPES et al., 2012). Embora a mastite possa ser ocasionada por inúmeros patógenos, bactérias do gênero Staphylococcus spp. têm sido um dos agentes etiológicos mais frequentemente isolados em casos de infecções intramamárias em ruminantes, com destaque para Staphylococcus aureus (DE VLIEGHER et al., 2012). Dentre os diversos fatores de virulência que este gênero apresenta, a capacidade de adesão no epitélio da glândula mamária é considerada um ponto crítico na patogenia da mastite, pois determina maior resistência à ação dos antibióticos e dos produtos utilizados nos procedimentos de higienização (HERMANS; DEVRIESE; HAEZEBROUCK, 2010; MARQUES et al., 2007). Estratégias de pesquisa com produtos naturais que apresentam atividade antimicrobiana poderão gerar alternativas ao combate ou controle de microrganismos multirresistentes (GUIMARAES; MOMESSO; PUPO, 2010). O processo de ultradiluição de óleos essenciais pode ser um método eficiente para reduzir custos e viabilizar a utilização de compostos naturais. A dinamização (diluição e sucussão) reduz a concentração de substâncias presentes na solução, porém, aumenta a potência medicamentosa, pois os medicamentos homeopáticos não atuam somente quimicamente, mas principalmente por meio de características intrínsecas da substância, que são transferidas ao veículo de diluição (TIEFENTHALER, 1996). Aloysia polystachia é uma planta medicinal da família Verbenaceae, encontrada no Brasil e na Argentina. Estudos apontam atividade antimicrobiana desta espécie frente S. aureus (PINA et al., 2012; SARTORATTO et al., 2004). Este trabalho avaliou, in vitro, a atividade do óleo essencial de A. polystachia frente S. aureus, em diversas concentrações, bem como em sua forma dinamizada.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
NaderT. T.; LeonelA. H.; HenriqueC. Y.; PereiraA. M. S. Atividade in vitro do óleo essencial ultradiluído de Aloisia polystachia frente a Staphylococcus aureus. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 16, n. 2, p. 77-78, 3 dez. 2018.
Seção
8º CONGRESSO DE HOMEOPATIA VETERINÁRIA DA AMVHB