Ganho de peso em bovinos leiteiros: comparação entre parasiticida químico convencional, fitoterápicos e homeopatia no controle de r. Microplus
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Abstract
No Brasil, as perdas causadas pelo R. microplus são estimadas em 3,24 bilhões de dólares ao ano (GRISI et al., 2014). O uso de parasiticidas químicos ainda é a principal forma de controle do R. microplus, entretanto, o uso indiscriminado e sem critérios técnicos seleciona populações resistentes a quase todas as bases químicas disponíveis (FURLONG et al., 2007). A contaminação do ambiente, do leite, da carne, e a intoxicação de trabalhadores e de consumidores, tornam o controle exclusivamente químico cada vez mais difícil e oneroso. É urgente a validação de métodos mais baratos que diminuam contaminações e retardem a resistência. Estudos sugerem que a homeopatia e a fitoterapia podem reduzir os efeitos negativos do parasitismo, inclusive seus impactos econômicos (MORAIS et al., 2013). O trabalho foi desenvolvido no Campo Experimental de Santa Mônica da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em Valença, Rio de Janeiro; no Laboratório de Parasitologia da Embrapa Gado de Leite, em Juiz de Fora, Minas Gerais; e na Estação Experimental W. O. Neitz, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, em Seropédica, Rio de Janeiro. Participaram 60 fêmeas, ¾ holandês/ zebu, a partir de seis meses de idade, pesando entre 100 e 150kg, mantidas em cinco piquetes, com 12 animais cada, plantados com capim Brachiaria decumbens naturalmente infestado por larvas de R. microplus. Todos os grupos receberam água e sal mineral ad libitum, totalizando quatro tratamentos e um controle assim denominados: grupo químico (GQ); grupo eucalipto (GE); grupo neen (GN); grupo homeopatia (GH) e grupo controle (GC). No GQ, após teste de sensibilidade, foram utilizados os princípios ativos Clorfenvinfós tópico na diluição comercial e Ivermectina subcutâneo, 200mg/kg (FURLONG, 2001). No GE, foram efetuados cinco banhos (aspersão costal) com óleo de Eucaliptus glóbulos, a cada 21 dias, de janeiro a abril. No GN, foi disponibilizado, diariamente, torta de neem (Azadirachta indica), misturada com sal, na proporção de 80g/2,5kg. No GH, foi utilizado sal mineral homeopatizado, manipulado no laboratório da Embrapa (o produto encontra-se sob sigilo e passível de ser patenteado), disponibilizado ad libitum. O GC não recebeu qualquer tipo de tratamento.
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