Análise comparativa da PCR e HA no diagnóstico de cães suspeitos de parvovirose
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Resumo
O presente estudo teve por objetivo diagnosticar a parvovirose em cães clinicamente suspeitos, utilizando-se a reação em cadeia pela polimerase (PCR) e hemaglutinação (HA) para identificação do agente. Foram examinadas 38 amostras fecais de cães SRD, de ambos os sexos, com idade entre três a sete meses, atendidos no hospital veterinário da FMVZ-UNESP/Botucatu, apresentando suspeita clínica de parvovirose, em presença de quadro de diarreia sanguinolenta, êmese, anorexia, apatia, hipertermia e leucopenia. As amostras fecais foram coletadas por meio de sonda, armazenadas em eppendorfs e congeladas até o processamento. Entre as amostras examinadas, 23 foram positivas para PCR e 21 positivas para HA, independente do animal ter ou não recebido pelo menos uma vacina. Apesar de resultados aparentemente concordantes entre as duas técnicas, houve ligeira vantagem da PCR em relação à HA na investigação, embora não seja um teste específico que diferencie o vírus vacinal do vírus de rua, a PCR possuiu alta sensibilidade e pode auxiliar na investigação da presença do vírus em conjunto com provas auxiliares como a HA em amostras suspeitas, fato que também pode ser verificado em outros estudos. A presença de leucopênia em animais negativos na HA e PCR indicam que estas alterações hematológicas presentes em cães com diarreia hemorrágica, nem sempre estão associadas à presença do vírus, podendo haver implicação de outros distúrbios que devem ser melhor investigados. O diagnóstico clínico da parvovirose pode ter em testes diagnósticos mais específicos como a PCR, bons parâmetros para a verificação da presença do vírus e investigação da eficiência de vacinas que são comercialmente utilizadas.
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