Adaptação da contagem de reticulócitos em cães pela realização da técnica em temperatura ambiente

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Raimunda de Sousa Araújo
Morgana Santos Araújo
Sandra Geisa Costa Albano
Daniel Biagiotti
Leandro Branco Rocha
Luciana Pereira

Resumo

Foi efetuada a comparação da contagem de reticulócitos em cães pela técnica padrão em banho-maria a 37°C com a realização desta mesma técnica em temperatura ambiente. A contagem de reticulócitos é utilizada na rotina laboratorial para avaliar a atividade eritropoiética, com grande importância para a classificação das anemias. Foram colhidos de 3 a 5ml de sangue venoso, em tubos contendo anticoagulante EDTA (ácido etilenodiaminotetracético) de 20 cães, de diferentes idades, com sintomatologia aparente para de anemia (mucosas hipocoradas) e confirmação laboratorial pelo hemograma. Todos domiciliados na cidade de Bom Jesus/Piauí. Para a contagem dos reticulócitos 200μl de sangue foram incubados com igual volume do corante azul de cresil brilhante a 1%. A técnica foi realizada seguindo a metodologia padrão com incubação em banho-maria por 15 minutos a 37ºC e com incubação em igual período em temperatura ambiente em laboratório climatizado, em média 25ºC. Após a incubação foram confeccionadas duas lâminas para cada técnica, que foram secas ao ar e contra coradas com corante rápido tipo Panótico®. Foi realizada a contagem de 1000 eritrócitos, diferenciando os eritrócitos maduros e os reticulócitos, ao microscópio óptico, pelo aumento de 1000x, obtendo-se a porcentagem de reticulócitos. O número de reticulócitos/μl de sangue foi calculado pela multiplicação do valor em porcentagem pelo número de eritócitos/ μl, constante no hemograma. Os resultados obtidos foram submetidos à Análise de Variância seguido do Teste F, teste de comparação de médias pelo método Tukey a 5% de probabilidade. Dos 20 animais avaliados na temperatura 37ºC foram obtidos os seguintes valores para reticulócitos: 1,81±0,5% e 87.411±34.124,41/μl de sangue. Para a avaliação em temperatura ambiente foram encontrados os valores: 1,85±0,5% e 88.483 ±28.190,3/μl. Não houve diferença significativa entre os grupos. Conclui-se que tanto a técnica padrão em banho-maria a 37°C como em temperatura ambiente podem ser utilizadas na rotina laboratorial, sem prejuízo dos resultados

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Como Citar
ARAÚJO, R. DE S.; ARAÚJO, M. S.; ALBANO, S. G. C.; BIAGIOTTI, D.; ROCHA, L. B.; PEREIRA, L. Adaptação da contagem de reticulócitos em cães pela realização da técnica em temperatura ambiente. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 11, n. 3, p. 77-78, 11.
Seção
RESUMOS CONBRAVET