Casuística clínica do ambulatório de animais silvestres e exóticos da UFBA
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Resumo
suspeitas clínicas e das principais espécies animais consultadas no Ambulatório
de Animais Silvestres e Exóticos da Universidade Federal da Bahia – UFBA.
Foram reunidas 503 fichas de atendimento clínico, correspondentes ao período
de 01/2012 a 04/2013. O arquivo constituía-se de fichas clínicas individuais,
com o histórico, suspeita clínica e tratamento. Em seguida, as fichas foram
segmentadas em classes taxonômicas convenientes aos grupos avaliados, de
acordo com o Código Internacional de Nomenclatura Zoológica (ICZN).
Dentro do período relatado, foram atendidos 503 animais, sendo 45% de aves,
37% de mamíferos e 18% de répteis. Das 225 aves atendidas, as suspeitas clínicas
foram compatíveis com doenças nutricionais e traumas diversos. Dentre os 189
mamíferos, as enfermidades mais comuns entre os roedores foram má-oclusão
e problemas dermatológicos. Na ordem lagomorpha os quadros clínicos
mais comuns foram fratura e problemas dermatológicos. As enfermidades
observadas nas ordens rodentia foram problemas com ectoparasitos e máoclusão.
A maior parte dos primatas atendidos era oriunda de vida livre. O
quadro clínico mais comum foi relacionado a trauma e suspeita de doenças
infectocontagiosas. Entre os 89 répteis atendidos, os quadros clínicos mais
encontrados em jabutis foram distúrbios no sistema reprodutor, traumas e
desnutrição. O estudo retrospectivo dos atendimentos clínicos observados
demonstrou a importância da conscientização ambiental a ser realizada com
os proprietários, assim como a necessidade de maior difusão de informações
sobre o manejo a ser realizado nesses animais. É importante ressaltar que a
casuística é um dado significante para a comunidade acadêmica, uma vez que
expõem a demanda de atendimentos, os erros no manejo desses animais, bem
como é um importante dado epidemiológico da cidade de Salvador-BA.
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