Ascocotyle (Phagicola) longa parasitando tainhas (Mugil liza, Valenciennes, 1836) em São Paulo: ocorrência, importância na saúde pública e estratégias de controle

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André Lee Citti
Naassom Almeida Souza Ribeiro
Evelise Oliveira Telles
Simone de Carvalho Balian

Resumo

O presente trabalho analisou a importância do pescado como alimento no contexto da segurança alimentar, ressaltando sua participação como via de transmissão do parasita Ascocotyle (Phagicola) longa para os seres humanos, com destaque para a descrição da biologia da tainha (Mugil liza), do trematódeo digenético Ascocotyle (Phagicola) longa e da pesquisa da presença de metacercárias em amostras de tainha comercializada no maior mercado atacadista de pescado da América Latina, a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP). No período de abril de 2009 a maio de 2010, foram examinadas 92 amostras e todas estavam infestadas por metacercárias de Ascocotyle (Phagicola) longa. Concluí-se que para o consumo da tainha torna-se obrigatória a cocção total, sendo desaconselhada a preparação de pratos à base de peixes crus ou mal cozidos.

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Como Citar
CITTI, A. L.; RIBEIRO, N. A. S.; TELLES, E. O.; BALIAN, S. DE C. Ascocotyle (Phagicola) longa parasitando tainhas (Mugil liza, Valenciennes, 1836) em São Paulo: ocorrência, importância na saúde pública e estratégias de controle. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 12, n. 3, p. 36-43, 6 mar. 2015.
Seção
SAÚDE PÚBLICA VETERINÁRIA