Desenvolvimento e aplicação de modelo de coleta de sangue (angiovet ii) para substituição de animais em aulas práticas
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Resumo
O objetivo do trabalho foi desenvolver um modelo de coleta de sangue venoso para minimizar o uso de animais em aulas práticas. O trabalho foi realizado no Laboratório de Fisiologia Animal – CCA-UNIVASF, utilizando-se manequim osteotécnico da espécie canina em posição de decúbito lateral. Para simular artérias e veias, foram utilizados tubos plásticos de 4,0 mm de diâmetro. Nos pontos de coleta, tubos de silicone de 5,0 mm diâmetro foram fixados ao esqueleto com lacres plásticos. A atividade cardíaca foi simulada com bomba de aquário submersa em líquido vermelho, gerando fluxo e pressão na rede dos tubos. Torneiras de três vias direcionaram o fluido para toda rede de tubos. O modelo foi aplicado a 27 alunos da disciplina de Fisiologia Animal I do 3º período da Medicina Veterinária, que, em seguida, responderam a um questionário. Para 55% dos alunos, o modelo é ótimo; para 41%, bom; para 4%, regular. Todos conseguiram acessar os vasos, sendo que 70% classificaram como ótimo e 30% como bom o acesso. Questionados sobre a posição em decúbito lateral, 89% não tiveram dificuldades em manipular os membros para realizar a coleta e 11% tiveram dificuldade em comparação com o modelo ANGIOVET I. Considerando os locais de coleta (veias cefálica, jugular e safena lateral), 60% não tiveram dificuldade para coletar em nenhum dos vasos, 37% na veia jugular e apenas 3% tiveram dificuldade em todos os vasos. Quando questionados sobre o uso do modelo para substituir animais em aulas práticas, 22% dos alunos acharam a substituição regular; 41%, boa; 37%, ótima. Com esses resultados, concluiu-se que o modelo ANGIOVET II é um recurso que pode ser utilizado na substituição de animais nas aulas práticas de coleta de sangue em cães e que a posição em decúbito lateral facilita o acesso para se treinar a coleta.
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