Efeito da melatonina sobre a maturação oocitária e o total de embriões viáveis na produção in vitro de embriões bovinos
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Resumo
Foi avaliado o efeito da melatonina como antioxidante no meio de maturação e no sêmen criopreservado utilizado na fertilização durante o processo de PIV em bovinos. O experimento foi desenvolvido no Laboratório de Biotecnologia da Reprodução Animal (LBR) da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Campus Socopo, Teresina-PI. Foram utilizados 916 complexos cumulusoócitos (CCOs) de ovários de fêmeas bovinas, submetidos ao processo de maturação e fertilização in vitro. O experimento foi dividido em dois grupos: um de controle, com 0 μM de melatonina, e um de tratamento, com 100 μM de melatonina no meio de MIV; procedeu-se à maturação durante 22 horas e, após esse período, foi observada a exteriorização do primeiro corpúsculo polar e avaliada a taxa de maturação. Em seguida, foi realizada a fertilização in vitro (FIV) com sêmen contendo 0, 10, 100 e 200 μM de melatonina no meio de criopreservação para ambos os grupos. Foram avaliados a Taxa de Clivagem (TCLIV) 24 horas depois e o Total de Embriões Viáveis (TEV) sete dias depois. Os dados foram analisados pelo SAS com o teste de c2 e Student-Newman-Keuls (SNK). Na primeira etapa, a taxa de maturação foi superior no grupo com 0 μM de melatonina no meio de MIV – 44,2% (76/172), quando comparada com a do grupo com 100 μM de melatonina – 25,0% (48/184) (p<0,05). Na segunda etapa, com relação à TCLIV e ao TEV, os resultados foram superiores no grupo com 0 μM de melatonina no meio de MIV e 0 μM de melatonina no sêmen, com 56,5% (39/70) e 4,25 embriões (17/70), respectivamente, diferindo dos demais níveis de melatonina estudados (p<0,05). Portanto, os meios suplementados com melatonina não proporcionaram a maturação dos CCOs, apresentando menos competência em promover a primeira divisão embrionária após a fecundação. Os CCOs fertilizados com sêmen criopreservado e suplementado com melatonina não foram capazes de suportar o desenvolvimento embrionário.
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