Efeito do enalapril sobre a prolificidade de cabras submetidas à inseminação artificial em tempo fixo
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Foi avaliado o efeito da inibição da enzima conversora de angiotensina (ECA) sobre a prolificidade de cabras submetidas ao protocolo de IATF associado ao uso de enalapril em veículo de liberação lenta, por duas vias, em dose única. No total, 94 cabras foram submetidas à sincronização do estro com esponjas intravaginais (Progespon®, Syntex, Argentina) impregnadas com 60 mg de acetato de medroxiprogesterona – MAP, inseridas no dia zero (D0), por um período de 12 dias, seguido de aplicação intramuscular de 300 UI de Gonadotrofina Coriônica Equina – eCG (Novormon®, Sintex, Argentina) e de 75 μg de cloprostenol (Prolise®, Tecnopec, Brasil) no décimo dia de tratamento (D10). Foram formados três grupos: G1 (n=34), controle; G2 (n=30), recebeu “óvulos” intravaginais contendo 60 mg de maleato de enalapril no D10; e G3 (n=30), recebeu por via subcutânea 3 ml de suspensão de maleato de enalapril na concentração de 20 mg/ml em óleo no D10. Foram realizadas duas inseminações com sêmen fresco de reprodutores com fertilidade comprovada diluído em água de coco, sendo a primeira realizada 36 horas após a retirada das esponjas (dose=0,5 ml) e a segunda, 12 horas após a primeira inseminação (dose=0,25 ml). O diagnóstico de prenhez foi realizado por ultrassonografia transretal aos 35 dias. A prolificidade foi calculada ao nascimento das crias e os resultados foram submetidos ao teste de Tukey (p<0,05) utilizando o programa SAS versão 9.0. A prolificidade geral foi de 1,62±0,77 (84/52), sendo 1,50±0,62 (27/18) no grupo controle (G1), 1,78±1,0 (32/18) no grupo enalapril intravaginal (G2) e 1,56 ±0,63 (25/16) no grupo enalapril subcutâneo (G3). Não houve diferença significativa entre os grupos. Os resultados mostram que o tratamento com enalapril em dose única não foi suficiente para aumentar a prolificidade, sendo necessários novos experimentos para determinação da dose e do número mínimo de dias de tratamento. Entretanto, apontam para uma possível superioridade da via intravaginal em relação à via subcutânea.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional
2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusica da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios instituicionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre);