Alteração hematológica e bioquímica em pinguins-demagalhães (Spheniscus magellanicus) tratados com itraconazol por um mês
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Resumo
Os pinguins-de-magalhães (S. magellanicus) são aves sul-americanas e gregárias encontradas no Chile, Peru e Ilhas Maldivas. No Brasil, aparecem apenas acidentalmente, quando se perdem do grupo. A aspergilose é uma doença extremamente comum em pinguins de cativeiro, outras aves marinhas e rapinantes. O agente mais prevalente é o fungo Aspergillus fumigatus, sendo a principal fonte de contaminação a inalação de esporos infectantes. Devido à escassez de dados hematológicos e bioquímicos para a espécie no Brasil, tornando a avaliação clínica destas aves complexa, o presente trabalho comparou as alterações hematológicas e bioquímicas de uma população de nove pinguins-de-magalhães, mantida em cativeiro, tratada para aspergilose com itraconazol 40mg, por via oral, duas vezes ao dia, por um mês. Para coleta de sangue, os animais foram submetidos a jejum de aproximadamente três horas e com auxílio de uma agulha de calibre 26G acoplada a uma seringa de 3ml, previamente heparinizada. A veia metatársica medial foi puncionada e o material obtido foi acondicionado em isopores com gelo até o processamento da amostra. O itraconazol demonstrou ser efetivo no tratamento da aspergilose, devido ao aumento da imunidade (aumento de leucócitos totais e proteína total), porém, houve efeito hepatotóxico e nefrotóxico, evidenciados pela diminuição da albumina, aumento do colesterol, aumento da enzima gama-glutamiltransferase, sutil aumento da enzima aspartato aminotransferase e aumento do ácido úrico.
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