Gerenciamento e limitações em abrigo de animais, março a agosto de 2015, Curitiba–PR

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Emely Carolina Arruda
Stefany Monsalve Barrero
Nathalya Bertoluci Baptista
Marlos Gonçalves Sousa
Rita de Cassia Maria Garcia

Resumo

Buscando parcerias para a aplicação prática da Medicina de Abrigos por residentes, alunos de graduação e pós-graduação da área de Medicina Veterinária do Coletivo da Universidade Federal do Paraná, foi objeto de estudo um abrigo com uma população de cerca de 450 gatos localizado no município de Curitiba, PR. Quando da realização do diagnóstico de situação inicial foi constatada a alta densidade (>1 animal/0,80 m2), ausência de registros da entrada e saída dos animais no abrigo (contabilidade animal), de fichas individualizadas, de triagem na admissão, de protocolos de limpeza, da separação dos animais (quarentena, isolamento, doentes/sadios, adoção), de registro e identificação, de caixas de areia; também número reduzido de comedouros, bebedouros e presença de cães. Os aspectos positivos encontrados foram: programa de adoção, assistência aos animais doentes por médico veterinário, parte da estrutura física em bom estado de manutenção, proteção (abrigo) contra as intempéries, presença de alguns esconderijos e camas. Tendo em vista proposituras que não envolvessem investimentos e a necessidade da implantação de programas preventivos, foi recomendado: triagem na entrada; remanejamento de animais em áreas distintas: áreas limpas (sadios), áreas intermediárias (quarentena, depósito de materiais, canis), e áreas sujas (doenças infectocontagiosas); controle da contabilidade animal, ficha individualizada, identificação dos animais, protocolo para limpeza e capacitação dos funcionários; comedouros, bebedouros e caixas de areia em número suficiente. Como os animais eram agrupados em famílias, não foi autorizado o seu remanejamento. A triagem também não foi implantada nem o controle da entrada de animais, devido dificuldades administrativas. Novas propostas estão sendo estudadas respeitando-se os aspectos da administração do abrigo. Conclusões: as parcerias são fundamentais para a aplicação da Medicina de Abrigos e vivência de alunos, residentes e pós-graduandos, mas há necessidade do enfrentamento das divergências e da existência de flexibilidade nas decisões. A forma de administração foi um dos principais entraves para aplicação das propostas. Mas o entendimento do fundamento aplicado pela administração levou a revisão da proposta para que novos caminhos fossem aplicados e que atendam as necessidades tanto da academia como do abrigo.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
ARRUDA, E. C.; BARRERO, S. M.; BAPTISTA, N. B.; SOUSA, M. G.; GARCIA, R. DE C. M. Gerenciamento e limitações em abrigo de animais, março a agosto de 2015, Curitiba–PR. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 13, n. 3, p. 67-67, 18 jan. 2016.
Seção
VI CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA DO COLETIVO