Luxação tarsometatársica em cão: artrodese parcial utilizando placa em "t" - relato de caso
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Resumo
Objetivo: Apresentar caso de artrodese parcial com utilização de placa óssea em "t" e parafusos como tratamento de luxação de tarso em cão. Descrição: Cadela sem raça definida, três anos de idade, aproximadamente 14 kg, foi atendida no Serviço de Cirurgia Ortopédica da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo (FMVZ/ USP), São Paulo, SP, com histórico de claudicação. Ao exame físico, o animal apresentava impotência funcional de membro posterior esquerdo, aumento de volume e sensibilidade dolorosa. À palpação do membro notou-se mobilidade anormal, crepitação presente, dor severa e instabilidade na região da articulação tarso metatársica. O exame radiográfico revelou luxação tarso metatársico com desvio do eixo axial e perda parcial da relação articular tarso metatársico. Com base nos sinais clínicos, radiográficos e laboratoriais, marcou-se a cirurgia. A placa em "t" foi posicionada de maneira que os dois parafusos proximais ficassem fixados no tarso e os quatro parafusos distais no terceiro metatarsiano. No pós-operatório imediato foi adotado penso esparadrapo com talas laterais por 60 dias. Em dois meses de pós-operatório foi dado alta ao paciente. Conclusões: A artrodese total é atualmente o procedimento cirúrgico mais utilizado em luxações do tarso de cães. Porém, a artrodese parcial pode ser considerada por apresentar pouca complicação e pequeno risco de falha do implante, com preservação da integridade de articulações não afetadas.
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