Perfil de pacientes caninos submetidos ao diagnóstico microbiológico em um complexo veterinário universitário da zona leste da cidade de São Paulo
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
A literatura indica as doenças infecciosas como as principais causas de morte de cães na cidade de São Paulo. Nesse sentido, foi realizado um estudo retrospectivo do perfil demográfico da população canina atendida pelo Laboratório de Medicina Veterinária Preventiva da Universidade Cruzeiro do Sul, Campus São Miguel, entre os anos de 2011 e 2014. Observou-se que dos 304 cães atendidos, 64,8% eram fêmeas e 35,2% machos. A idade mediana da população foi de 4,6 anos. Foram atendidos 109 cães sem raça definida (35,9%). Os demais animais eram Yorkshire terrier (12,5%), Poodle (7,9%), Dachshund (4,9%), Chow chow (4,6%), Pinscher miniatura (4,3%), American pitbull terrier, Retriever do labrador, Rottweiler (3,9%) e Cocker spaniel inglês (3,6%). Demais raças representaram 14,5%. As afecções associadas aos casos atendidos foram cistite: 140 (46,1%), otite: 68 (22,4%), dermatofitose: 54 (17,8%), rinossinusite: 16 (5,3%), osteomielite: 8 (2,6%), abscesso: 7 (2,3%), neoplasia: 3 (1%), piodermite: 2 (0,7%), sepse: 2 (0,7%), mastite: 1 (0,3%) e prostatite: 1 (0,3%). Não informados contabilizaram apenas dois (0,7%) casos. O conhecimento regional acerca de todos os aspectos epidemiológicos associados à ocorrência das doenças infectocontagiosas nos caninos deve ser estimulado, pois contribui significativamente para a implementação de medidas profiláticas mais eficientes.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional
2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusica da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios instituicionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre);