Condenações não patológicas no abate de frangos em estabelecimentos sob inspeção estadual no Ceará
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Resumo
O Serviço de Inspeção Oficial desempenha papel de relevante destaque dentro dos matadouros frigoríficos, garantindo o fornecimento de produtos inócuos e de qualidade à população. As condenações por problemas de qualidade das carcaças provocam enormes perdas no setor da produção avícola. O presente trabalho quantifica as diferentes causas de condenações não patológicas em frangos de corte constatadas, no período de janeiro a dezembro de 2014, em matadouros-frigoríficos registrados no Serviço de Inspeção Estadual no Ceará. Para tanto, foi realizado o levantamento das condenações de frangos efetuadas durante a inspeção post mortem transcritas nos registros oficiais do Serviço de Inspeção Estadual com base nos critérios estabelecidos no Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA) e Portaria MAPA nº 210/1988. Os dados foram tabulados e agrupados em tabelas tendo como base o número de aves abatidas mensalmente e as causas de condenação total não patológicas. No ano de 2014, nos estabelecimentos sob inspeção, de 19.851.382 frangos abatidos houve a condenação total de 167.951 carcaças (0,84%). Dentre as carcaças condenadas totalmente, 10,09% (16.953/167.951) foram decorrentes de condenações não patológicas, como: sangria inadequada (5,51%), escaldagem excessiva (2,54%), evisceração retardada (1,24%) e contaminação (0,81%). Essas ocorrências são indicadoras da ocorrência de possíveis falhas no funcionamento dos equipamentos (insensibilizador e sangrador automático) ou má condução da operação de sangria em casos em que a atividade é a manual, além da desuniformidade dos lotes de aves. Portanto, o Serviço de Inspeção Oficial, além de desempenhar atividades preventivas da mais alta relevância para a saúde pública, também desenvolve um trabalho de orientação gerando indicadores que propiciam o aprimoramento das técnicas de abate com redução de perdas econômicas.
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