Anticorpos aglutinantes pós-vacinais antileptospirose em rebanhos de bovinos e equinos naturalmente infectados por Leptospira spp
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Resumo
A vacinação sistemática contra a leptospirose dos rebanhos de bovinos e equinos é um recurso profilático indicado para a redução dos agravos relacionados a essa infecção e dos prejuízos econômicos que ela determina. Nesse contexto, o presente trabalho investigou os níveis de anticorpos aglutinantes induzidos pela vacinação contra a leptospirose em rebanhos de bovinos e equinos naturalmente infectados por Leptospira spp. Foram trabalhados dois rebanhos: um de bovinos (162 vacas) e um de equinos (54 éguas), ambos acometidos por leptospirose. Os animais foram divididos em grupos vacinados e não vacinados e foram utilizadas vacinas comerciais, de duas marcas em bovinos e uma em equinos. Foram efetuadas colheitas de sangue e urina durante 120 dias para sorologia (MAT) e PCR (lipL32), respectivamente. No dia zero (D0), em bovinos foi observado 26,7% de sororeatividade (sorogrupo Sejroe) e 21,7% de urina PCR-positivo. Já em equinos, no mesmo momento, foi observado 50% de sororeatividade (sorogrupo Australis) e 12,9% de urina PCR-positivo. Nas duas espécies de animais foi verificada diferença significativa na produção de anticorpos aglutinantes antiLeptospira entre os animais vacinados e não vacinados. Essa diferença foi observada somente até o D60 nas duas espécies. Não houve diferença significativa na produção de anticorpos aglutinantes entre as duas marcas de vacinas testadas em bovinos. Foram produzidos anticorpos aglutinantes contra todos os sorogrupos incluídos nas vacinas para bovinos e equinos. Contudo, os equinos apresentaram títulos de anticorpos aglutinantes pós-vacinais significativamente mais elevados que os bovinos. A conclusão obtida foi que a resposta de anticorpos aglutinantes pós-vacinais foi de curta duração, com títulos mais elevados em equinos.
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