Isolamento e identificação de leptospiras patogênicas em cães com suspeita clínica de leptospirose
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Resumo
A leptospirose é uma zoonose bacteriana decorrente da infecção por espécies patogênicas do gênero Leptospira. Cães infectados podem apresentar alterações clínico-laboratoriais inespecíficas, sendo necessária a realização de diferentes testes para o diagnóstico da doença. O objetivo deste estudo foi relacionar os achados clínico-laboratoriais com resultados de PCR, SAM e isolamento para realizar o diagnóstico da leptospirose em cães com suspeita clínica da doença. Foram coletadas amostras de sangue, soro e urina de 24 cães atendidos no Serviço de Clínica Médica do Hospital Veterinário da FMVZ, São Paulo, entre fevereiro de 2013 e julho de 2015, apresentando quadro de azotemia associado à ocorrência de sinais clínicos compatíveis com leptospirose aguda. As amostras de sangue e urina foram destinadas à detecção de material genético de leptospiras por meio da PCR e ao cultivo bacteriano. Amostras de soro foram destinadas à avaliação dos títulos de anticorpos pela soroaglutinação microscópica. Dentre os 24 cães incluídos no estudo, 13 apresentaram amplificação de material genético de leptospiras em amostras de urina e/ou sangue. Dez animais apresentaram títulos variando de 100 a 3.200. Seis cães foram reavaliados em mais de uma ocasião, não sendo observada soroconversão em nenhum dos casos. Foi possível obter isolamento do patógeno em amostras de urina de dois animais. O animal A foi atendido em uma única ocasião, na qual apresentou títulos de 400 para Icterohaemorrhagiae e Copenhageni, associados à eliminação renal do patógeno. O animal B foi atendido em três ocasiões, num período de oito dias, no qual foi possível observar eliminação urinária do agente, sem que fossem observados títulos séricos. Foi realizada a tipificação molecular dos isolados pela técnica de MLST, resultando nos sorovares Icterohaemorrhagiae e Copenhageni em ambos os casos.
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