Fresamento da falange distal como tratamento de osteíte em bubalino: Relato de caso
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Resumo
Neste relato de caso, descreve-se o tratamento cirúrgico da osteíte séptica da falange distai de uma búfala de sete meses de idade. Com tempo de evolução desconhecido, o animal foi atendido manifestando claudicação de apoio do membro anterior esquerdo, evidente ao passo, com presença de fístula purulenta emergente da região bulbar da unha lateral, aumento de volume e temperatura local desta região, com grande sensibilidade dolorosa à manipulação. O exame radiográfico revelou osteólise da falange distai lateral do membro anterior esquerdo, indicativo de osteíte séptica. Após tratamento com penicilina e sulfa, sem resposta satisfatória, optou-se pela cirurgia. O fresamento da falange distai acometida foi realizado como animal tranquilizado em decúbito lateral, com anestesia regional, procedimento pelo qual, perfurando-se a sola e fresando-se a falange distai, retirou-se o tecido ósseo afetado. No pós-operatório foi realizado tratamento local com penso protetor e, por via sistêmica, o animal foi medicado com penicilina e enrofloxacina. A claudicação regrediu gradativamente e desapareceu no 30" dia após o fresarnento. As alterações locais observadas ao exame clínico desapareceram sete dias após a cirurgia. A lesão cirúrgica regrediu satisfatoriamente, sem secreções, com presença de tecido de granulação até 30 dias de pós-operatório, com completa queratinização da lesão no 360 dia do fresamento. Observados 29 meses após a cirurgia, o animal apresentou-se plenamente recuperado quanto à função locomotora. No caso relatado, confirma-se o emprego do fresamento como tratamento cirúrgico de osteíte séptica da falange distal, salientando- se o fato de o paciente ser um bubalino, no qual a incidência desta enfermidade é rara.
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