A necessidade de educação continuada para complementar o combate à febre aftosa no Estado de São Paulo
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Resumo
Objetivando complementar o combate à febre aftosa, foi realizado, em maio de 200I, um inquérito sobre saúde animal, em 162 propriedades do Município de Botucatu - S.P. Foram analisados o grau de conhecimento sobre a enfermidade e a forma de os proprietários e os responsáveis pelas propriedades adquirirem-no, o tipo de orientação sobre a técnica de vacinação, quem a efetua, a forma da assistência técnica às propriedades, o grau de escolaridade dos proprietários e da mão-de-obra e, ainda, analisou-se a composição da mão-de-obra e o tempo do proprietário na atividade. O inquérito revelou que a eficiência da vacinação poderá estar comprometida pela ausência de educação continuada aos produtores (e não meramente procedimentos mecânicos de vacinação).Importa adotar-se, portanto, um programa bem definido de educação continuada para os produtores e para a mão-de-obra, cabendo à Secretaria de Agricultura e Abastecimento exercer sua política de fiscalização da Defesa Sanitária Animal e às Faculdades de Medicina Veterinária, a política de educação continuada, com autonomia e responsabilidade de gestão neste trabalho continuado, que deveria ser administrado por uma comissão, coordenada por um médico veterinário, e com irrestrito apoio dos órgãos governamentais. Só assim, os produtores atenderão à legislação sanitária, às exigências mercadológicas globalizadas e erradicar-se-á de fato, e sem sombra de dúvida, a febre aftosa do Estado de São Paulo, que, quiçá, conquistará o "status" sem vacinação para o qual é fundamental a efetiva conscientização dos produtores rurais sobre os procedimentos epidemiológicos de Defesa Sanitária Animal, contribuindo, assim, para a agregação de valores aos produtos do Estado.
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