Principais indicadores para avaliação de impacto de um programa de manejo de populações de cães de comunidade

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

J. T. Almeida

Resumo

O controle apropriado da população canina é de responsabilidade do governo nos âmbitos local e federal e também da sociedade. Organizações não governamentais representam a sociedade civil organizada e têm importante papel para conduzir e apoiar estratégias governamentais, de forma assistencial e sinérgica de modo a contribuir para o programa. Quando o controle populacional de cães é analisado, é essencial que ele seja alcançado com o emprego de práticas humanitárias, que levem a uma melhoria do bem-estar da população de cães como um todo e também da comunidade. Condições, composição e tamanho das populações de cães podem variar significativamente entre países e dentro de um mesmo país, portanto, não existe uma única intervenção viável para todas as situações. O único conceito que é considerado universal é o da necessidade de um programa abrangente, focado nas causas e não apenas no tratamento das consequências da presença de cães nas ruas e que possa ser controlado, monitorado com a avaliação permanente da viabilidade dos métodos implantados. Componentes básicos para compor um programa de manejo de populações de cães devem estar associados aos indicadores de educação, legislação, identificação e registro animal, castração (controle reprodutivo), atendimento clínico, centros de realocação, vacinação, eutanásia e recolhimento seletivo (animais em sofrimento, agressivos, zoonoses). Contudo, para a implantação de um programa voltado a cães de comunidade é necessário que esses indicadores sejam adaptados quanto à estratégia adicional no manejo populacional. A realização de trabalhos sobre a forma de dinâmica em grupo permite a discussão dos critérios a serem adotados na seleção dos cães de rua para que sejam considerados como cães comunitários e dos critérios para que o mantenedor seja considerado apto ou não; soluções e/ou pareceres sobre agressividade em função territorial; participação social, ou seja, formas para envolver e educar a comunidade. A conclusão é que apenas o esforço coletivo e sinérgico dos vários segmentos que compõem a sociedade envolvidos na problemática é que permitirá a obtenção de respostas para os anseios da população, pois as causas e consequências da alta densidade de animais nas ruas envolve uma responsabilidade compartilhada entre os órgãos públicos e a sociedade como um todo. 

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
ALMEIDA, J. T. Principais indicadores para avaliação de impacto de um programa de manejo de populações de cães de comunidade. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 15, n. 1, p. 97-97, 1 jan. 2017.
Seção
VII CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA DO COLETIVO