Viscum album no tratamento integrativo do colangiocarcinoma em cão (Cannis familiaris): relato de caso
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Resumo
O colangiocarcinoma (CCA), uma neoplasia maligna com origem nos ductos biliares ou na vesícula biliar, faz metástase para os linfonodos regionais e pulmões, e ainda é de etiologia desconhecida (CULLEN; POPP, 2002). Os sinais clínicos do CCA são inespecíficos e seu diagnóstico pode ser realizado por meio de biópsia. O tratamento de eleição do CCA é a ressecção cirúrgica, associada à quimioterapia, no entanto nem sempre é eficaz. O Viscum album (VA) é bastante difundido entre a medicina complementar para o tratamento do câncer. Os medicamentos ultradiluídos ou homeopáticos injetáveis têm sido cada vez mais utilizados em pacientes com câncer (CARVALHO; BONAMIM; PORTO, 2013), pois além de serem efetivos, em sua maioria, quando bem prescritos, não provocam efeitos colaterais. Utilizando-se dos conceitos homeopáticos para administração ao paciente enfermo, baseou-se em sua similitude anatomopatológica, bem como histológica. Este trabalho relata o tratamento e a sobrevida de um cão, portador de colangiocarcinoma, tratado com homeopatia injetável. Foi atendido em outubro de 2016, um canino, fêmea, pastor australiano, com 12 anos de idade e 27kg. Em ultrassonografia foi observada massa (6,9×7,0×5,3cm) em lobo hepático direito. Em tomografia computadorizada abdominal, presença de neoformação (7,3×6,9×5,3cm) no fígado; nódulo de 2,5cm de diâmetro, no lobo esquerdo do pulmão; e nódulos entre 0,4 e 1,3cm de diâmetro no baço. A biópsia do nódulo hepático revelou o diagnóstico de CCA. Na imuno-histoquímica, as células expressaram CEA e não expressaram CK7, CK19, CD31 e Vimentina. Em novembro de 2016, iniciou-se o tratamento pela medicina complementar, sendo instituído homeopatia injetável, com aplicações subcutâneas (SC), de VA D3, D6, D9, D12, D3, diariamente, em associações. Uma vez por semana, o animal retornava à clínica, para sessões de cromoterapia e auto-hemoterapia (1mL de sangue, aplicado IM). Ainda, para tratamento do microambiente tumoral foi administrado Taraxacum 30cH e Phosphorus 30cH SC. Concomitantemente, foi realizada a administração de vitamina D3 3000UI/SID, curcumina 150mg±piperina 400mcg/BID e Carcinosinum 200cH/SID (VO). A alimentação do animal foi constituída por dieta cetogênica à base de 30% de proteína animal, 50% de gorduras saturadas e 20% de legumes.
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