Uso de fixador externo circular em não união em fratura distal rádio e ulna em cão de 35 kg
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Resumo
O fixador externo circular é constituído por fios tensionados unidos a anéis inteiros ou semianéis, conectados por hastes rosqueadas. É um sistema axialmente estável e difere de outros sistemas porque permite a fixação rígida de fraturas, o alongamento ósseo e correção de deformidades angulares ou rotacionais, além de compressão óssea. Ferret (1998) citou que as estratégias utilizadas em não uniões com o fixador circular são estabilização rígida e compressão entre os fragmentos fraturados. Localmente, os eventos após a fratura seguem uma sequência inicial idêntica à de outros tecidos, com as fases de hemorragia, organização do coágulo, angiogênese e fibrose. A partir desse estágio, os eventos começam a diferir do restante dos tecidos, pois o calo fibroso é substituído por cartilagem que será posteriormente transformada em tecido ósseo para, no final do processo, ocorrer a remodelação óssea (SKERRY, 1998). Neste cenário, o uso de enxerto de osso esponjoso é uma alternativa viável nesse estágio de diferenciação por sua capacidade osteogênica e osteoindutiva, estimulando a consolidação óssea e reduzindo o tempo de cicatrização óssea. Relata-se caso de não união em rádio e ulna distal em cão, pastor, dois anos, 35 kg vítima de queda de local íngreme, tratado por tala durante 45 dias, sem sucesso. Foi realizada osteossíntese por fixador circular composto de um anel distal e dois proximais, seguido por enxertia de osso esponjoso coletado do tubérculo maior do úmero. Utilizou-se compressão de ½ mm entre os fragmentos ósseos nos primeiros cinco dias pós-fixação. A deambulação foi obtida no pós-cirúrgico imediato e a consolidação total foi notada em 90 dias de pósoperatório. Foi possível concluir que o método de fixação circular associado ao uso de enxerto de osso esponjoso, nesse caso, foi eficiente, podendo ser uma alternativa viável no tratamento de consolidação atrasada e/ou não união óssea.
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