Avaliação da pesquisa de escherichia coli nas mãos dos manipuladores de alimentos nas cozinhas da 10ª região milita r e eficiência do alcol a 70% como antisséptico
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Abstract
O objetivos deste trabalho foi verificar o nível de contaminação por Escherichia coli das mãos dos manipuladores de alimentos das cozinhas das Organizações Militares da 10a Região Militar, sediadas em Fortaleza, além de verificar a eficiência do uso de álcool 70% como antisséptico e avaliar a importância do processo de higienização das mãos. Para tanto, foram selecionados sete manipuladores de alimentos de cada Organização Militar. Realizou-se duas coletas (antes e após a higienização) com swab estéril, padronizando-se a mão direita para amostragem. Após a primeira coleta o manipulador higienizou as mãos com sabão neutro, secou com papel toalha e aplicou álcool a 70% , aguardando a secagem natural das mãos para realização da segunda coleta. Os swabs foram acondicionados em tubos plásticos contendo 1ml da solução de peptona em ambiente isotérmico e o cultivo feito em, no máximo, 2h após a coleta. As placas foram incubadas por 24h a 44ºC. A comparação avaliou o número médio de reduções decimais das unidades formadoras de colônia (UFC) antes e após a utilização do álcool 70%. Para verificação de possíveis diferenças entre os valores antes e após a antissepsia foi realizado o teste t de Student (p<0,05). Os resultados foram expressos em UFC/mão e porcentagem. As contagens iniciais das mãos antes da antissepsia variaram de < 1,0 x 10-1 UFC/mão a > 103 para os coliformes totais e de < 1,0 x 10-1 UFC/mão a 101 UFC/mão para E. coli. Após a antissepsia verificouse significativa redução de UFCs com aumento significativo de contagens <10 para coliformes totais de 45%. Já para a E.coli, a ausência na contagem atingiu 93%. Houve uma redução significativa na contagem tanto de coliformes totais quanto de E. coli. Apesar da redução, ainda foram encontrados coliformes totais, sendo o fato atribuido, principalmente às deficiências no processo de sanitização das mãos e a utilização de adornos. Com relação ao processo de higienização de mãos, foi constado o desconhecimento, uma vez que 89,79% dos manipuladores não realizaram a correta lavagem. Três manipuladores que utilizavam adornos apresentaram persistência na presença do indicador de contaminação fecal, mesmo após a utilização do antisséptico. Assim, pode-se afirmar que a lavagem das mãos associada a utilização do álcool 70% apresenta boa eficiência para a redução dos microrganismos, sendo de extrema importância a realização de treinamentos de capacitação em boas práticas de manipulação.
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