Avaliação hematologica de equinos da raça pantaneira submetidos a diferentes manejos de criação
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Abstract
Foram avaliadas as diferenças hematológicas de equinos da raça Pantaneira, e estabelecida uma correlação com a sua funcionalidade. Foram colhidas amostras de sangue por venopunção de 17 equinos de trabalho, entre machos e fêmeas, com idade entre 04 a 17 anos, com peso médio de 347,35kg e 15 equinos de reprodução, entre machos e fêmeas, com idade entre 3 a 5 anos, com peso médio de 335,04kg. Os animais de trabalho foram suplementados com farelo de milho e mantidos em capim mimoso (Axonopus purpusii) e humidícola (Brachiaria humidicola), enquanto os animais de reprodução foram alimentados apenas com capim mimoso (Axonopus purpusii) e humidícola (Brachiaria humidicola) e ambos grupos suplementados com sal mineral especifico para espécie. Os valores obtidos para os equinos de trabalho são: Eritrócitos (mm³) 7,38±1; Hemoglobina (g/dl) 11,08±1,54; Hematócrito (%) 34,02±4,33;VGM (μ³) 46,13±2,31; CHGM (g/dl) 32,54±0,63; Fibrinogênio (mg/dl) 229,41±126,32; Leucócitos totais (mm³) 9,27±1,18; Mielocitos (mm³) 0±0; Metamielocitos (mm³) 0±0; Bastonetes (mm³) 0±0; Neutrófilos segmentados (mm³) 5,78±1,25; Eosinófilos (/mm³) 0,64±0,3; Basófilos (mm³) 0,04±0,07; Linfócitos (mm³) 2,57±0,69; Monócitos (mm³) 0,25±0,13; Plaquetas (mm³) 139±25,42; Proteínas plasmáticas totais (g/dl) 7,35±0,33. Os equinos de reprodução apresentaram: Eritrócitos (mm³) 8,78±0,08; Hemoglobina (g/dl) 12,08±0,45; Hematócrito (%) 37,91±1,46; VGM (μ³) 43,36±1,98; CHGM (g/dl) 31,92±0; Fibrinogênio (mg/dl) 270±42,43; Leucócitos totais (mm³) 10,48±0,99 ; Mielócitos (mm³) 0±0; Metamielócitos (mm³) 0±0; Bastonetes (mm³) 0±0; Neutrófilos segmentados (mm³) 5,07±0,33; Eosinófilos (/ mm³) 0,09±0,01; Basófilos (mm³) 0,05±0,04; Linfócitos (mm³) 5,04±1,33; Monócitos (mm³) 0,21±0,04; Plaquetas (mm³) 177, 8±18,67; Proteínas plasmáticas totais (g/dl) 7,3±0,03. Os resultados obtidos estão dentro dos limites considerados normais para a raça, no entanto os valores obtidos dos animais de reprodução foram relativamente mais elevados que os valores obtidos aos animais de trabalho. As diferenças estudadas apresentaram valores indicativos de desidratação, alteração clínica comum nesses cavalos, que podem ser atribuídas às condições de trabalho e manejo nutricional. Concluiu-se que os equinos estudados apresentavam alterações hematológicas entre funções atribuídas.
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