Efeito da centrifugação na qualidade do sêmen de caprinos criopreservados e avaliado pelo teste de termo de resistência
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Abstract
submetidos à criopreservação e submetido ao teste de termo resistência (TTR). O sêmen foi colhido por Vagina Artificial de seis machos e os ejaculados foram avaliados quanto ao volume (ml), turbilhonamento (0-5), motilidade total (%) e vigor (0-5). Cada animal forneceu dez ejaculados, metade (G1=5) submetida à centrifugação (600 g), durante dez minutos, seguido de diluição em meio apropriado (TRIS-Gema) e criopreservação em palhetas de 0,25 mL, em máquina automatizada (TK3000) e armazenadas a (-196 0C); a outra metade (G2=5), não centrifugada, foi diluída e criopreservado nas mesmas condições do G1. Após descongelação (37oC/30 segundos) as amostras foram avaliadas
quanto à motilidade e vigor, compreendendo o “tempo zero” da avaliação pelo TTR. Esse mesmo material foi utilizado apara avaliação do TTR nos tempos 60, 120 minutos, após incubação em banho Maria a 37ºC. As médias dos parâmetros de motilidade e vigor pós-criopreservação do sêmen submetido à centrifugação e avaliado nos tempos 0, 60 e 120 minutos foram respectivamente de 23,33±5,94; 13,6±5,63 e 8,05±3,46 para motilidade e 2,33±0,4; 1,46±0,56 e 1,22±0,59 para vigor. O sêmen criopreservado sem ser submetido à centrifugação e avaliado nos tempos 0, 60 e 120 minutos apresentou medias de motilidade e vigor pós-criopreservação respectivamente de 26±9,47; 15,00±8,04 e 9,16±5,49 para motilidade e 9,16±5,49; 1,44±0,50 e 1,30±0,45 para vigor. Ao comparar as medias para os parâmetros de motilidade e vigor observou-se a ausência de diferença significativa (P<0,05) entre o sêmen criopreservado centrifugado e não centrifugado. Conclui-se, portanto, que o método de congelação (centrifugado e não centrifugado) não interfere na qualidade espermática pós-congelamento, para os parâmetros motilidade e vigor avaliados pelo teste de termo resistência.
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