Inquérito sorológico para leptospira spp. Em canis comerciais da microrregião de Ribeirão Preto, SP
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Abstract
A leptospirose assume grande importância econômica em canis comerciais. A disseminação do agente em canis pode ocorrer rapidamente, podendo acometer um elevado número de animais e gerar prejuízos decorrentes dos problemas causados pela infecção. O presente trabalho investigou a frequência de animais reagentes para a Leptospira spp. entre 400 cães de nove canis comerciais localizados na microrregião de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo, Brasil. Os soros dos animais foram examinados com o teste de Soroaglutinação Microscópica (SAM), efetuado com o emprego de uma coleção de 24 sorovariedades de Leptospira spp. Todos os canis utilizavam vacinas polivalentes que incluíam sorovares de Leptospira (V8 ou V10) e um deles, além destas, ainda utilizava uma vacina monovalente contra leptospirose. Os resultados obtidos revelaram que 136 (34%; IC95%: 29,36% - 38,64%) cães foram reagentes para Leptospira spp. e o sorovar Panama foi o mais frequente. Apenas um dos canis não apresentou qualquer animal reagente, nos outros oito (88,9%; IC95%: 68,36%−109,42%) foram encontrados cães sororreagentes. Não houve diferença significativa (P=0,3688) entre a frequência de machos (29,63%; IC95%: 21,02%−38,24%) e de fêmeas (35,62%; IC95%: 30,12%−41,11%) reagentes, assim como (P=0,4787) entre a frequência de reagentes em adultos (34,35%; IC95%: 29,66%− 39,05%) e em filhotes (14,29%; IC95%: 2,57%−51,31%). A interferência de anticorpos pós-vacinais deve ser considerada na interpretação dos resultados obtidos.
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